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Servidores reivindicam pagamento das horas-extras em pecúnia

A AOJESP e demais integrantes da Comissão de Horas Credoras e do Adicional de Qualificação estiveram reunidas nesta quinta-feira (27/4). Pelo Tribunal der Justiça, participaram os juízes assessores Fernando Awensztern Pavlovsky e Roberto Chiminazzo Júnior, além da Secretária de Gerenciamento de Recursos Humanos (SGRH), Diva Elena Gatti da Mota Barreto.

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Os representantes das entidades reiteraram pedido para que o Tribunal de Justiça permita que os funcionários recebam em pecúnia o valor correspondente às horas credoras. O juiz assessor Roberto Chiminazzo disse que a questão precisa passar pelo Órgão Especial, mas colocou que os valores já foram calculados.

Segundo a secretária Diva Elena  são mais de 12 milhões de horas-extras, realizadas em 1.635.953 dias laborais, que resultam numa conta que deve passar de R$ 531 milhões. Isso porque o Tribunal não saberia precisar quais dias correspondem a horas cumpridas em dias úteis e quais correspondem a horas trabalhadas durante fim de semana e feriados, nos chamados mutirões.

Os juízes assessores disseram que levarão a questão para a presidência do Tribunal a fim de dar andamento na questão.

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A representante da AOJESP, Iara Silvia, disse que as horas-extras feitas nos dias de plantão estão sendo completamente ignoradas pelo Tribunal de Justiça e para justificar, explicou juridicamente o que fundamenta princípio da hora credora.

 

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Diva Elena esclareceu que as horas de trabalho realizadas no plantão são devidamente pagas, conforme regulamente o regimento do Tribunal de Justiça, ou seja, quatro horas, prorrogáveis por mais duas. Porém, a representante da AOJESP esclareceu que o que significa o fim do plantão para o juiz e os escreventes, para o Oficial de Justiça significa o começo da segunda parte, quando este servidor sai do fórum com a pasta carregada de mandados pare serem cumpridos.

A comissão de estudos de normas da AOJESP está elaborando um relatório sobre o assunto que será apresentado em breve.

Adicional de Qualificação

As Entidades reivindicaram que o Tribunal de Justiça reconheça administrativamente o período de averbação dos títulos para o adicional de qualificação, já que a lei entrou em vigor em 2013. Segundo a secretária de SGRH, Diva Elena, foram 21.253 servidores do TJSP que entregaram a documentação para fazer face ao AQ.

Segundo o juiz assessor Roberto Chiminazzo, esta reivindicação é mais complexa. O TJ já informou que não pode fazer esse reconhecimento por impedimento legal da própria interpretação da lei, mas que pagará as ações judiciais em que for condenado.

João Paulo Rodrigues

Jornalista (MTE 977/AL), Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade Autònoma de Barcelona.

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