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Trabalhadores, que sustentam o país, lutam por seus direitos.

Nesta sexta-feira (28), milhões de brasileiros tiveram sua rotina quebrada pela Greve Geral dos trabalhadores brasileiros contra as reformas da Previdência e Trabalhista. As cidades pararam.  O evento teve ampla cobertura da mídia, mas não pelo que realmente foi, e sim pelo que eles gostariam de mostrar. 

Segundo representantes dos trabalhadores, esta foi a maior Greve Geral da história do país, com cerca de 40 milhões de participantes, e atos pacíficos nos 26 estados e no Distrito federal. Para o governo e grande parte da mídia, a greve foi um fiasco, promovido por um grupo que impediu o direito das pessoas de ‘ir e vir’. Cada um defendendo o seu lado diante do que pode vir a ser aprovado no Congresso Nacional, e que deve afetar a vida de todos: a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista. 

No estado de São Paulo, o movimento recebeu forte adesão e participação popular, como pudemos observar nas cidades de Campinas, Ribeirão Preto e Piracicaba, onde o presidente da AOJESP, Mario Medeiros Neto, ajudou na mobilização. “diferente do que tentam passar os grandes meios de comunicação e o governo, foi pacífico, apartidário e consciente. Mas só mostram bandeiras vermelhas e os casos isolados de violência para tentarem colocar em descrédito a grande manifestação de indignação dos trabalhadores”, afirmou o Oficial de Justiça, que vem estudando e discutindo as reformas com outras lideranças sindicais. 

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Presidente da AOJESP, Mário Medeiros Neto (acima), e servidores públicos de Piracicaba (abaixo).

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Apesar da pauta específica, o tema dos telejornais, mídia impressa e rádios foi a violência ocorrida nas grandes cidades onde ocorreram as manifestações. Enquanto os trabalhadores saiam às ruas para discutir a perda de direitos, a mídia promoveu um show de horrores, com transmissão ao vivo de distúrbios que eventualmente ocorreram.

Três das maiores emissoras de TV e algumas das filias que transmitem por canal pago, exibiram os conflitos que ocorreram no país. Mas foram proporcionalmente poucos e pontuais diante da quantidade de gente que fez greve e se manifestou.

A Greve Geral recebeu adesão dos bancários, rodoviários, ferroviários, servidores judiciários e servidores do ministério público, professores de escolas privadas e públicas (que comunicaram os pais com antecedência da paralisação), aeroviários, parte dos policiais etc, todos unidos com uma pauta única, independente de bandeira partidária. O objetivo era discutir as reformas.

O dia de Greve Geral mostrou que é preciso continuar, principalmente pelo envolvimento e combatividade dos participantes. Não há mentira que possa perdurar por tanto tempo.

 

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Diretora da AOJESP, Rosimeire (acima), e a multidão que pacificamente tomou as ruas de Ribeirão Preto (abaixo)

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Presidente da AASPTJ, Beth, e os diretores da AOJESP, Otávio, Mauro e Marilda (acima), e a multidão que tomou as ruas da capital paulista (abaixo).

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Tesoureiro geral da AOJESP, Cassio Ramalho Prado, e servidores de Campinas. (abaixo)

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Representante da AOJESP em Araçatuba, Adélia Cavazzana, e servidores do Judiciário (acima). Abaixo os Oficiais de Justiça de Ourinhos Roberto Bachiega, Enizal Vieira e demais colegas da região.

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João Paulo Rodrigues

Jornalista (MTE 977/AL), Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade Autònoma de Barcelona.

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